segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Relatos - Parte III




Importância do movimento LGBT

Muitos falam que não são homofóbicos por não agredirem alguém e ter amigos LGBT's, mas vamos esclarecer algo: os preconceitos estão até em coisas pequenas, como por exemplo, uma piadinha estereotipando seus amigos LGBT's. Abaixo veremos relatos de pessoas que foram vítimas do preconceito:

"Eu e meu namorado temos receio de andar de mãos dadas em muitos pontos da cidade por medo de sermos vítimas de agressões verbais ou mesmo físicas, mas nossa melhor resposta tem sido ignorar e permanecer de mãos dadas mesmo sem saber como esses homofóbicos vão reagir." Gustavo, 27, Porto Alegre.

"Um homem me encoxou no ônibus lotado e quando tentei sair começou a me chamar de 'viadinho de merda', 'sujo'. Quando respondi ele me deu um tapa na cara. Depois que eu revidei tiraram ele do ônibus." Yuri, 20, São Paulo.

"Em plenos Jardins, em São Paulo, não consigo dar dez passos em paz com meu namorado sem ter alguém falando algo. É muito constrangedor, me sinto reprimido por uma coisa nata. A mesma coisa se eu sofresse preconceito por ter olhos castanhos, sabe?" Augusto, 25, São Paulo.

"Tava beijando um cara em uma galeria na Rua Augusta, quando um segurança 'me convidou' a sair do local. Ele falou que sabia que estava errado, mas só cumpria ordens, até me indicou a delegacia mais próxima para denunciar." Bruno, 29, São Paulo.

"Com 16 anos meus pais me deixaram em um sítio por um ano, onde fiquei sem estudar e ver amigos. Eles são muito religiosos. A relação só melhorou quando eu mudei de estado." Anderson, 26, Maringá.

Esses relatos mostram uma parte do que os LGBT's passam todos os dias. Imaginem-se sofrendo preconceitos por terem nascido: é por isso que eles passam, não uma vez ou outra, a vida inteira.


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